Definitivamente, eu estava precisando de uma trilha sonora para lembrar desses dias para sempre. Só não tinha percebido. Os ventos da internet me sopraram: "Strokes lançou um novo álbum". Eu, de verdade, não liguei. Quase que me recuso a ouvir, me veio aquela indagação de por que eles ainda estão fazendo isso. E então, eu vi aquela capa. Será Basquiat? Deixei pra lá, sem tempo.
Uma amiga me disse para ouvir, fez mistério e não compartilhou a sua opinião. Quando uma pessoa que te conhece muito bem faz uma indicação, o dever é ir atrás.
Uma amiga me disse para ouvir, fez mistério e não compartilhou a sua opinião. Quando uma pessoa que te conhece muito bem faz uma indicação, o dever é ir atrás.
Pois bem, uma semana depois dessa conversa, acredito que não passei nenhum dia sem ouvir o álbum. Como pode umas músicas dessas, que me fazem querer lavar e enxugar louça na quarentena. Um álbum que gostei desde a primeira audição, sem aquele período para me acostumar. Então, é isso. Julian Casablancas continua conversando com a geração que ele converteu.
Procurei vídeos atuais na internet e qual a surpresa em ver que eles ainda são essa banda, até que um pouco mudados depois de quase 20 anos, mas ainda com aquele conforto por ser cool demais. Strokes ainda é uma banda de rock com todos os defeitos e graça que isso pode ter, e como é bom saber disso.
Humm, não tinha notado que essa trilha vai render altas histórias na velhice também :)
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