quarta-feira, 4 de julho de 2018

Etiqueta pra quando


        Toda semana tem um escândalo no Twitter, todo dia tem um textão no Facebook e todo segundo tem alguém sendo indelicado no Whatsapp. Pois bem, muito se tem falado sobre como as pessoas não sabem se comportar na internet, e por isso é muito comum aquelas matérias e reportagens de como ter etiqueta nas redes sociais. Entretanto, creio que é preciso trabalhar um tema antes desse: a etiqueta na vida real.

      As pessoas estão muito preocupadas em não parecer stalker, todo mundo está com medo de mandar uma mensagem errada no Whatsapp, todo mundo quer parecer bacana no Instagram, todo mundo tem receio que seu Twitter seja cavoucado até a sua origem. Mas aparentemente essas pessoas não estão preocupadas em conversar e compreender seus amigos, em se preocupar se o que estão dizendo na mesa do bar pode chatear alguém.

        Os comportamentos revelam que a preocupação maior é com a imagem que se passa online, ou então estão confundindo e transpondo conceitos que funcionam nas redes para a vida real, e, veja bem, ser diferentão nas redes é legal, cria uma personalidade online, mas na vida real é muito difícil manter essa peteca de forma agradável. Eu queria que as pessoas notassem que ao contrário do Whatsapp, ainda não tem como apagar mensagens ditas, ou apagar as falas antigas, tal qual os tweetts. Estar numa mesa de bar não é a mesma coisa de fazer carão para a selfie.

      As redes sociais desgraçaram a nossa cabeça, isso já sabemos. Mas a falta de educação, a falta de dedicação aos outros e respeito vão arruinar as relações humanas, e estamos aqui confundido o comportamento online com personalidade. Estamos aqui sendo individualistas também na vida social não virtual.  Transpondo a falta de etiqueta para todos os campos da vida e esquecendo as relações que realmente importam.






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